Átomo de Bohr
Na física atômica, o átomo de Bohr é um modelo que descreve
o átomo como um núcleo pequeno e carregado positivamente
cercado por elétrons em órbita circular.
Ernest Rutherford, no início do século XX, realiza o experimento
conhecido como espalhamento de Rutherford , onde ele incidiu um feixe de partículas alfa (α) sobre uma folha de ouro e observa que, ao
contrário do que era esperado, tal que as partículas deveriam ser refletidas
pelos átomos de ouro considerados maciços até então, muitas
partículas atravessaram a folha de ouro e outras sofreram desvios. A partir da
análise dessa experiência, afirma que átomos fossem constituídos de uma nuvem difusa de
elétrons carregados negativamente que circundavam um núcleo atômico denso, pequeno e carregado positivamente.
A partir dessa descrição, é fácil deixar-se induzir por
uma concepção de um modelo planetário para o átomo, com elétrons orbitando ao
redor do "núcleo-sol". Porém, a aberração mais séria desse modelo é a
perda de energia dos elétrons por radiação
síncrotron: uma partícula carregada
eletricamente e acelerada emite radiações eletromagnéticas que têm energia;
fosse assim, ao orbitar em torno do núcleo atômico, o elétron deveria
gradativamente emitir radiações e cada vez mais aproximar-se do núcleo, em uma
órbita espiralada, até finalmente chocar-se com ele. Um cálculo rápido mostra
que isso deveria ocorrer quase que instantaneamente.
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